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A memória do Amapá pede SOCORRO.
Posted:Oct 3, 2005 10:35 am
Last Updated:Mar 5, 2006 9:28 pm
53919 Views

É impossível não se comover com a situação que se encontram a maioria DOS PIONEIROS amapaenses, muitos deles esquecidos, doentes, ABANDONADOS por quem deveria perpetuar seus feitos.
Onde está o projeto do MUSEU DA IMAGEM E DO SOM do Amapá?
Onde está o RESPEITO com a contribuição dessas pessoas que labutaram por desenvolver a cultura do Amapá?
Onde está a RESPONSABILIDADE SOCIAL pela Cultura amapaense?
PIONEIROS como: ALOISIO BRASIL, que está vendendo sua casa para custear seus remédios, são esquecidos da maioria dos jovens estudantes, que nem sequer conhecem suas trovas, o que deveria ser difundido nas escolas, como contribuição cultural, morre no escuro de suas gavetas.
O professor THIAGO, se debruça sobre sua memória para dedicar aos poucos amigos que o visitam, seus poemas e o seu amor, tentando se recuperar de um acidente vascular. Deveria receber das autoridades pelo menos uma visita, ou se algum parlamentar se lembrar, uma homenagem ao seu nome, pela sua grande contribuição.
O PROFESSOR MÁRIO MELO, sequer é lembrado nos eventos musicais, onde ajudou a formar muitos alunos,poderia ser nome de alguma sala no Teatro das Bacabeiras.
E com eles, seguem a lista: Tia Biló do Marabaixo está perdendo a visão e a memória, Dona Macica já morreu, Dona Palmira reside sozinha no coração do bairro central.
Muitas dessas pérolas do PIONEIRISMO AMAPAENSE morrerão, e levarão para o túmulo, suas estórias, e suas contribuições. Por que? não fazer documentário dessas personalidades? Sim, ai, a história do Amapá, poderá ser perpetuada por muitas gerações, e conhecida por aqueles que não sabem sequer que o Amapá tem PIONEIROS.
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O AMAPÁ produz moda de qualidade também
Posted:Oct 3, 2005 5:06 am
Last Updated:Oct 4, 2006 6:13 am
53212 Views
Produzimos roupas em linha SOMENTE EM PONTO SEGREDO, são peças exclusivas, personalizadas com sementes naturais da floresta, fibras vegetais, miçangas, paetês, enfim uma moda diferente para quem quer ser diferencial,o Amapá produz moda de qualidade com criatividade e bom gosto, e por isso deve ser valorizado na sua essencia e autenticidade, mostrando que a sua moda não é cópia, mas, sim,pura criação.
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A CULTURA DO AMAPÁ VIVE E É VALORIZADA AQUI
Posted:Sep 28, 2005 7:08 am
Last Updated:Oct 3, 2006 4:33 am
53825 Views

NO MEMORIAL POÇO DO MATO, a cultura do AMAPÁ vive, e é valorizada.

Aqui você encontra informações sobre o PIONEIRISMO LOCAL, contos, lendas, pesquisas que foram coletadas em conversas com PIONEIROS locais, e publicadas em jornal amapaense durante 04 anos, onde exercemos a editoria de cultura, MITOLOGIA, galeria de arte com obras das maiores expressões artisticas do Amapá e suas biografias, dentre elas, obras de Ivam Amanajás (Abstrato) Judith Santa de Lima, Dekko, Bonifácio Nascimento, Tom D.C, Irê Peixe, Wagner Ribeiro, Célio Souza, e J. Sales; LIVROS sobre personalidades amapaenses e a história local, CDS, e o visitante também poderá saborear a melhor GENGIBIRRA (bebida local), elaborada com ervas (canela, alecrim, alfazema, etc...) em uma verdadeira viagem sobre a cultura do Amapá, VISITE!
Somente sabados e domingos (00 96.9129.5145).

Alunos interessados em informações sobre o AMAPÁ, devem fazer reservas antecipadas.
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SER AMAPAENSE DE VERDADE ...
Posted:Sep 22, 2005 10:54 am
Last Updated:Mar 5, 2006 9:28 pm
53683 Views
SER Amapaense de VERDADE É...

Por: Neca Machado

É aquele que compartilha histórias, estórias, causos, contos, fatos, e realiza sempre que pode uma viagem as suas origens sem esquecer a importância dos que contribuíram para o desenvolvimento da cidade.

É aquele que não passa procuração pra ninguém defender o que ele pensa, e assume com grandeza suas idéias e seus pontos de vista.

É aquele que consegue disfarçar a frustração de sonhar com uma cidade melhor, mas não perde a esperança de que um dia ela realmente seja melhor para os seus.

É aquele que sabe captar pedaços de frases, trechos de conversa, depoimentos ou mesmos olhares e saberes populares para perpetuar como ensinamentos norteadores.

É aquele que sabe preservar o legado das emoções caboclas sem a critica irresponsável de quem invadiu uma terra e dela se apossou sem o devido respeito por quem já estava por aqui.

É aquele que inova em um estilo de vida, sem se considerar preso a ele através de amarras ilusórias que o tempo se incumbiu de apagar e destruir mansamente, sobrepujando valores tradicionais.

É aquele que sabe dominar a saudade fazendo da nostalgia uma libertação para outras emoções.

É aquele que deixa como legado aos descendentes os seus gestos de paixão e labuta perpetuados pela sua história de vida, que jamais serão substituídos, porque ele foi único em sua honradez.

É aquele que consegue escrever livros memoriais sem prefaciá-los.

É aquele que não ousa criticar em público a demência dos insanos, mas extrai dela sabedoria para se fortalecer e se proteger.

É aquele que não tem ódio no coração, mas, sim, uma pitada de mágoa temperada com a embriaguez do gengibre, que desce goela abaixo quando escuta o elogio de um migrante que se orgulha de suas raízes e de sua cidade de origem, e se pergunta lá no fundo da alma: “por que ele não ficou lá, se ela era tão boa pra ele?”.

É aquele que não possui tédio em suas manhãs

É aquele que não possui uma só visão, mas uma infinidade delas.

É aquele que não quer fazer do passado uma restauração, mas, sim um resgate emotivo de quanto o passado foi importante e ao mesmo tempo paradoxal onde a insensatez convivia lado a lado com a sabedoria, reconstituindo sonhos sem se deixar flutuar, mas, que com a leveza da alma sabe acordar no momento certo.

É aquele que singra os nossos rios, lagos e igarapés como se pertencesse a uma aquarela onde as nuances se perdem no horizonte.

É aquele que usa o tempo das marés para refletir sobre os seus sonhos, deixando que a enchente e a vazante se encarreguem de fortalecê-los.
É aquele que sabe a importância de cada fruto nativo, e que se orgulha de SER CABOCLO sem perder sua identidade.

É aquele que extrai de cada alimento regional não só o sabor exótico, mas o paladar inigualável dando ênfase a sua origem.

É aquele que diferencia cada canto de ave e cria uma sinfonia imaginaria sendo o maestro de uma orquestra que foi abençoada por seres sobrenaturais, que habitam nesta imensa floresta tucuju.

É aquele que rema contra o tempo e contra, todos para defender sua origem; hoje não mais tão pura como antes.

É aquele que reza a Deus e roga proteção quando passa em frente a catedral do santo padroeiro, mesmo que isso seja repetitivo.

É aquele que não esquece o doce olhar dos mais velhos e se emociona quando não vê mais o brilho de outrora em suas faces onde o tempo se encarregou de apagar, mas, não de matar seu orgulho e sua importância.

É aquele que cultiva em seu interior o respeito pela lembrança das grandes personalidades que estão indo sem se despedir.

É aquele que sabe da importância do Mestre Sacaca com seu largo sorriso, com sua docilidade e sapiência.

É aquele que rima poesia com personalidades importantes como: Cunha, Crioulo Branco, Mobelino Lobato, Luiza Marques,Tia Palmira, Tia Biló, Duca Serra, Tia América, Mário Melo, Clementino Nascimento, Tia Izabel Machado, Geralda dos Prazeres, Piriquita, Maria Piçarra, Lalú, Mestre Oscar, Tia Madalena, Tia Maciça, Dona Nelma Santos, Alice Gorda, Epaminondas de Paula, dentre outros...

É aquele que rebusca com lirismo os velhos personagens que fizeram parte desta história, contada por gente que cresceu com o pitiú de peixes nas mãos, como se fosse marca de uma geração cabocla, pescados no Laguinho, no Igarapé doTchum, nas nossas ressacas límpidas, hoje invadidas e esquecidas, no cais do trapiche principal da cidade das abacabas, no Igarapé das Mulheres, enfim...

É aquele que lembra com sorriso de malicia os vestidos encarnados e de cetim coloridos “cheguei” das “caceteiras” que saiam dos bordeis para serem vistas nos dias de arraia no coração do centro velho de Macapá, que caminhavam soberbas ao som das canções melódicas das belas barracas e do embalo das barquinhas que levavam em suas viagens, moleques com seus sonhos e ilusões para um mundo encantado além do rio Amazonas.

É aquele que busca no fundo de uma saudade o que restou da lembrança de uma Macapá provinciana, que se ergueu às margens da Rua da Praia com suas assombrações, escutando o canto dos periquitos, sabiás, grilos, sapos e pererecas...

É aquele que sabe sentir e se embriagar com o cheiro de mato quando a chuva teima em cair e se espalha sobre a piçarra, deixando lama nos pés e o perfume no ar.

É aquele que senta na beira do cais e olha para uma gaveta imaginaria onde a imagem do velho hotel central se ergue por sobre uma nuvem tênue e lá no seu salão principal, revive os grandes bailes e os inícios de namoro de uma geração que hoje beira aos cinqüenta anos.
É aquele que sente na esquina do Pau do Pecado o cheiro doce do tucupi do tacacá da saudosa Bebé que sobe igreja acima, para desaparecer com o vento de fim de tarde, e que deixa a saliva escorrer como um néctar que se aloja nas entranhas, e que faz um ritual quando coloca o dedo devagarzinho para não queimar na goma e a mistura como uma aquarela degustando cada rabo de camarão como se fosse lagosta.

É aquele que não esqueceu como se conta uma mentira, e cheio de “pavulagem”, conta bafo, aumenta a estória e é chamado de “mentira fresca” pelos amigos da onça que o tratam falsamente, e pelas costas riem de suas potocas.

Ser AMAPAENSE de verdade é aquele que sabe preservar sua honradez, sem se vender, regatear, ou esquecer sua raiz, permitindo que sua hospitalidade com os intrusos seja mais importante do que sua revolta.
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MEMORIAL POÇO DO MATO, VISITE A CULTURA DO AMAPÁ
Posted:Sep 20, 2005 8:00 am
Last Updated:Nov 24, 2006 3:40 am
53661 Views
Conheça o MEMORIAL POÇO DO MATO, no coração do Laguinho em Macapá, um local de encanto e magia onde a cultura do Amapá VIVE E É VALORIZADA, aberto somente aos sábados e domingos.
Lá o acadêmico poderá pesquisar sobre o pioneirismo amapaense, rever fotografias de pioneiros como Joaquim Tibúrcio Ramos (in memorian), Dona Macica, Maria Cunhã, dentre outros, conhecer a biografia de artistas plásticos, pesquisar em livros escritos por amapaenses, escutar a musica do Amapá, e conhecer obras das maiores referências artísticas locais, numa verdadeira viagem cultural. O acervo é de NECA MACHADO, objeto de suas pesquisas ao longo de 10 dez.
Alunos da rede de ensino público e universitários devem fazer reserva antecipada.
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Neca Machado, A cara do Amap
Posted:Sep 20, 2005 7:53 am
Last Updated:Dec 28, 2006 10:24 am
54925 Views
Aqui você encontra informações sobre o PIONEIRISMO no Amapá, contos, Lendas, Mitologia, obras dos mais renomados artistas plásticos do Amapá, obras, referências literárias, gastronomia, vestuário,folclore, dança, enfim, a cara do Amapá.

No Memorial Poço do Mato, o visitante terá oportunidade de conhecer a verdadeira história do Amapá, escutar pássaros nativos, degustando a verdadeira GENGIBIRRA(bebida local) numa oportunidade ímpar no coração do bairro do Laguinho.

ESPAÇO CULTURAL DA NECA.

O AMAPÁ TEM CULTURA! SIM!

Um CD que deve fazer parte do acervo de qualquer amante que se propõe a defender as coisas do Amapá, é o resgate sobre a música e o folclore amapaense, num verdadeiro passeio sobre Mazagão Velho, EM DOIS SÉCULOS DE CULTURA.

A responsabilidade do trabalho musical é do professor e musico CARLITÃO, acompanhado do Grupo folclórico de Mazagão Velho, composto por: Josué Videira, Piedade Queiroz, Piedade Dias, Antonio José Pinto, Lucidéia Pereira, Joaquina Jacarandá e Marenice.

O CD preserva e valoriza músicas de raiz, como: História de um povo, uma homenagem ao Mestre Biló Nunes, com a música de Alvaro e Alan Gomes, passeando por: Rebola Menina, Rolinha SInhá, Aonde tu vais rapaz, Adeus Talina, Curicas, dentre outras.

Um presente a preservação da memória do Amapá.
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